Por que eu me apaixonei por New York?
22/09/2015
O sonho americano! Você pode até negar, mas eu acho muito difícil um amante das viagens resistir à tentação de ir para Nova Iorque. As músicas falam que se você conquistar algo em Nova Iorque, conquistará em qualquer lugar do mundo, e sinceramente; Nova Iorque tem uma certa magia.
Eu não resisti e fui conhecer, e posso dizer que foi uma experiência diferente de todos os outros lugares que já fui.
A máxima de que Nova Iorque é uma cidade que nunca dorme é verdade. A noite se transforma em dia na Times Square, tamanho é a quantidade de painéis e luzes ligadas. O movimento nos metrôs são intensos, mesmo às 2h da manhã. Ao contrário de castelos e igrejas – que são pontos turísticos em países do Velho Mundo; em Nova Iorque você precisa ir até o Empire States e o Rockfeller Center; arranha-céus que estão no coração financeiro da cidade.
Acho que isso foi o que mais me chamou atenção na cidade. Você não se sente um turista em Novo Iorque, você realmente se sente um nova iorquino; andar nas ruas, pegar metrô, fazer compras, almoçar no Central Park, atravessar a ponte do Brooklin; são coisas que fazem parte da rotina de milhares de pessoas, e ao fazer isso você se sente parte daquela realidade.
Para dizer que eu não me senti turista, isso aconteceu duas vezes: na visita a Estátua da Liberdade e na visita ao Memorial do WTC. É nestes dois lugares que você vai encontrar filas, turistas com guias de viagens e máquinas fotográficas.
Porém, foi exatamente essa possibilidade de fazer parte do lugar que me encantou em Nova Iorque. Lá, ninguém vai ficar te olhando estranho se você falar em português, ou espanhol, ou chinês, ou o que for. O normal de lá é ter gente de todos os cantos do mundo.
Além disso, Nova Iorque encanta pela semelhança com filmes, seriados e clips de música. Cada lugar que eu conhecia, cada rua descoberta me remetia a alguma cena e é aí que está a magia.
Em Nova Iorque você realmente se sente no meio do mundo, se sente único e ao mesmo tempo mais um na multidão; então só resta aproveitar, porque você estará em New York!
Cartão Postal de Nova Iorque, o Central Park foi o lugar que ganhou o meu coração durante os dias em que passei na cidade que nunca dorme. Um mundo verde no meio de uma selva pedra. Os clichês das músicas se fazem necessário para explicar esse lugar incrível que fica no meio de Manhatann.
Nos guias de viagem, o Central Park é definido da seguinte forma: possui mais de 24 mil árvores, mais de 550.000m² de bosque, 21 parquinhos e sete lagos; e atrai mais de 38 milhões de visitantes por ano.
Para mim, é um parque onde várias cenas de filmes americanos se tornam realidade. A primeira vez que visitei o parque foi em um domingo de agosto – em pleno verão norte americano; e não é de se estranhar que o parque estava lotado! Amantes do esporte, da música e da natureza se misturavam por todos os lados. E foi por isso que eu me apaixonei pelo Central Park:
É nele que fica o Strawberry Fields; o famoso mosaico com a descrição Imagine; em homenagem ao John Lennon.
É nele que acontece o Central Park Festival, onde milhares de pessoas, sejam elas turistas ou americanos, se juntam na grama do parque para assistir um filme ao ar livre – totalmente de graça;
É andando por ele que nos deparamos com aulas de tango e músicos tentando a sorte.
É nele que os amigos se reúnem para jogar vôlei, baseball, peteca, ou apenas para jogarem conversa fora.
É nele que você desvia de carros, bicicletas, patinetes e até de carruagens.
É nele que fica o Zoológico de NY, e você pode se imaginar dentro de uma cena de Madagascar. Ou em uma cena de Sex and the city, Friends, How I met your mother, ou qualquer outro seriado nova iorquino.
É porque ele é o Central Park, e eu tenho certeza que se você for, vai se apaixonar também!
Frango frito, cachorro quente, cheesburguer! Se tem uma coisa que eu sinto muita falta são das comidas de rua de Nova Iorque! Fãs do turismo gastronômico de requinte que me perdoem, mas nada melhor do que as comidas mais simples e práticas para nos fazer sentir verdadeiros nova iorquinos!
Além de gostosas, as comidas de rua são ótimas opções para quem quer economizar na viagem. Com porções generosas e preços bem camaradas, são belas pedidas para quem está com presa ou não quer gastar algumas (muitas) notas de dólares em restaurantes mais conceituados.
Os carrinhos de hot-dogs e de pretzels estão espalhados pela cidade; sem dúvida são a preferência nacional! Porém, os foods trucks vem conquistando cada vez mais seu espaço e já encontramos kebab, schwarmas, churrascos, arroz e lagostas sendo servidos nas calçadas de Manhatann.
Opções para o café da manhã também não faltam! Barraquinhas vendendo diversos tipos de cafés (quentes e gelados – que a propósito são uma febre por lá) e bagels recheados fazem sucesso! Se você for no verão, as barraquinhas de sucos com polpas de frutas e de sorvetes vão estar sempre lotadas.
Outra coisa que surpreendeu foi a relação tamanho das porções x preço; e foi uma surpresa boa! Os cachorros quentes não passavam de $3; os sucos de polpas eram enormes e custavam em torno de $5; e era possível encontrar pratos mais elaborados por $10 ou $15.
E é justamente essa diversidade que torna a comida de rua algo tão legal e tão específico da cidade. Você não precisa desviar do seu roteiro para experimentar alguma iguaria ou algum prato típico da cidade; em Nova Iorque, você encontra tudo na rua.
E quer algo mais nova iorquino do que comer um cachorro quente apenas com salsicha, pão macio, ketchup e mostarda; sentado no Central Park num final de tarde? Não né!?
por Mégui Moraes./Claudir Castro